O Brexit, abreviação de British Exit, é um termo que se popularizou a partir de 2016, quando a maioria da população do Reino Unido votou a favor da saída do país da União Europeia. Desde então, as negociações entre as duas partes têm se desenrolado de forma controversa e tumultuada. A principal motivação dos defensores do Brexit foi a insatisfação com a imigração e a perda de soberania para a UE nas tomadas de decisão políticas. Porém, a saída do Reino Unido da UE pode ter consequências significativas, como a perda de acesso ao mercado comum, a renegociação de acordos comerciais, a liberdade de circulação de pessoas e a possível desintegração do Reino Unido, com a Escócia e a Irlanda do Norte lutando pela independência. As negociações para a saída do Reino Unido começaram em 2017 e foram concluídas em janeiro de 2020, com a aprovação do acordo de retirada entre o Reino Unido e a UE. No entanto, muitas questões ainda precisam ser esclarecidas, como a fronteira entre a Irlanda do Norte e a República da Irlanda, os direitos dos cidadãos europeus que vivem no Reino Unido e vice-versa, entre outros. Após a conclusão do acordo, o Reino Unido entrou em um período de adaptação que vai até dezembro de 2020. Nesse período, o país continua seguindo as regras da UE, mas não faz mais parte das decisões políticas. A partir de janeiro de 2021, o Reino Unido será considerado um país terceiro pela UE, o que terá impacto em muitos setores da economia, como as exportações, o turismo e a indústria farmacêutica. Em resumo, o Brexit representa uma mudança significativa na história e na geopolítica europeias, com o potencial de causar impactos econômicos e sociais significativos. Seus desdobramentos ainda estão sendo acompanhados de perto pela comunidade internacional.